Olá filho de Adão e de Eva.

Seja bem vindo ao meu Guarda-Roupa Encantado!

A minha vida é sempre OUTUBRO.

Posted domingo, 2 de outubro de 2011 by Adriana Cecim
"Quando a vida faz nascer o mês de outubro, eu descubro uma graça bem maior." 


E é nessa frase da música do Pe. Fábio de Melo que começo meu primeiro dia, do mês mais doce e maravilhoso de todo o ano. E como eu esperei por este mês.
Outubro: o mês dos feriados, do vestibular, das crianças é também o mês que traz mais alegria ao meu coração. Em nenhuma outra época do ano a vida é mais fascinante, para mim, como quando chega outubro: o mês do círio de Nazaré. 
E como falar desta mais doce data sem falar das coisas boas que ela nos traz?!! Parque, brinquedos, diversão, comidas típicas, família reunida, alegria, união, corda, fé, berlinda, fogos, flores, vida. E no coração, o sentimento mais inexplicável que se faz ainda mais quando ouve a sirene anunciando que Ela - minha senhora - está chegando.



É círio outra vez, é vida outra vez; 
é a fé se renovando, é cantiga se criando.
É flor caindo do céu, e lá vem a chuva de papel. 
É amor no coração, é a corda sem razão.
Corpo cansado, coração esvaziado.

Tudo fica mais fácil com a dificuldade da multidão a se enfrentar. E tudo são lágrimas e sorrisos quando Ela se aproxima. E fico pequena diante de tanta multidão; e me torno grande diante de tanto sofrimento. E no meio de tanta gente, estou sozinha - não a solidão de abandono, mas aquela que traz paz ao nosso coração. Pois a minha vida é sempre Outubro.

Então que seja doce esta vida, e neste mês ainda mais. Que seja de fé e esperança; de amor e renovação; de alegria com lágrimas de emoção. 
Seja bem vindo Outubro lindo de meu Deus - e de NOSSA SENHORA DE NAZARÉ.

Posted domingo, 25 de setembro de 2011 by Adriana Cecim

Eu só queria por um dia - um dia no tempo deste mundo - andar pelas terras de Nárnia. Sentir o frescor da primavera e ouvir as músicas encantadoras dos faunos. Queria sentir o doce dos rios transparentes e poder caminhar entre as árvores que fazem suas trilhas nas florestas.
Eu nem precisava ser coroada rainha, mas se pudesse provar um pouco daquele manjar turco, estaria satisfeita. Conhecer aquelas montanhas que escodem magias nas suas cavernas e velejar pelos mares até o fim do mundo. Poder ver as estrelas mais brilhantes que falam e participar do delicioso banquete na mesa do Rei.
Queria sentir medo e coragem em cada batalha e destruir todos aqueles que destroem a minha terra. Lutar ao lado dos mais corajosos reis e rainhas e montar no centauro mais cruel e doce que existe. Consigo por um segundo sentir o cheiro do ar de Nárnia, aquele cheiro doce de pureza e magia que não se encontra em lugar algum.
"Como é doce o ar de Nárnia"
Eu gostaria de ver a belesa ímpar da rainha verde, mesmo que fosse para destruí-la. E queria encontrar os gigantes que parecem doces só para dizer-lhes que humanos não são comestíveis. E mesmo que fosse o mais pavosoro possível, eu desceria até o submundo para salvar o filho do rei que quase chegou em Além Mar.
Eu também abraçaria com todo carinho do mundo o rato mais fofo e corajoso que Nárnia já teve e entraria na casa encantada do mestre Coriakim só para ler o feitiço que "refresca o espírito"
Depois eu iria atráz do paulama Brejeiro para dizer-lhe que ri muito com sua frases contraditórias de pessimismo e coragem.
No fim do dia - e tenho certeza que isso aconteceria - eu encontraria a Juba dourada e pura que me salvou em todas as batalhas. E não poderia pedir qualquer coisa mais, pois nada mais seria suficiênte perto Daquele que me salvou.

Sentimento contraditório

Posted quinta-feira, 22 de setembro de 2011 by Adriana Cecim
Ela voltou. Está aqui de novo. Em uma dosagem pequena ela faz bem, mas em grande quantidade não é nada agradável. Pelo menos não ao meu coração. Alguns dizem que ela aproxima as pessoas, que é um ótimo remédio aos casais em crise. Outros que ela pode ser destruidora ou acabar com um relacionamento. Confesso que ela tem me ajudado a pôr algumas certezas na minha vida. Contudo, isso tem me feito chorar, e a dor, as vezes, é insuportável.
O irônico - e ouso até dizer engraçado - é que ao mesmo tempo que ela cura, ela fere. Mas não é uma ferida no corpo ou na pele - o que seria até menos doloroso - é uma ferida na alma. E ninguém pode (cientificamente falando) curar a alma.
Eu odeio que ela seja diretamente proporcional as lembranças boas. Porém até entendo, porque o que é bom não se esquece, e se não se esquece, lá está ela de novo. Acho que vou ter que aprender a conviver com isso, e as minhas lágrimas já estão até se acostumando com a liberdade fora dos meus olhos. O que me deixa feliz é saber que ela, também, é sinônimo do amor, e se tem amor, tudo é melhor. Só espero - e peço isso de corpo e alma - que ela não destrua muito meu coração. Porque, as vezes, é isso que a saudade faz.

E que seja doce...pra sempre!

Posted quarta-feira, 10 de agosto de 2011 by Adriana Cecim
Uma vez me disseram que os amigos são a família que nosso coração escolhe, e nunca mais esqueci disso. Na verdade eu sempre entendi o que essa frase queria dizer, mas nunca tinha vivido de verdade. Sempre tive curiosidade de saber como era ter um amigo pra quem se conta tudo, pra quem você liga quando quer chorar, ou quando quer contar a maior novidade do mundo. Ah, não posso dizer que nunca tive amigos de verdade. Tive muitos amigos que sempre estiveram e ainda estão comigo quando preciso, mas nunca tive UM que me fizesse chorar de saudade, que a dor dele machucasse tanto meu coração, ou que me fizesse ficar encantada só de poder olhar pra ele.
Quando Deus me colocou no mundo, Ele disse que eu teria uma irmã que ia pertencer a outra família, que ficaríamos muitos anos sem nos conhecer, mas que quando nos encontrássemos seria para sempre. Como eu sei que Ele disse isso? Eu a encontrei.
Sabe como é sentir como se seu mundo fosse desmoronar quando machucam quem você ama? Ou a dor torturante da despedida? Sabe como é passar o dia inteiro triste simplismente porque alguém importante foi embora? É horrível. É triste. Dói muito. Dói até de escrever. Dói só de pensar.
Eu sinto tudo isso - toda essa dor - com quando estou com ela, quando a machucam, quando ela vai embora, quando não tenho mais o doce abraço dela. Pensei que tinha ganhado uma amiga quando a conheci de verdade, mas estava enganada. Não ganhei SÓ uma amiga. Ganhei uma irmã, ganhei uma outra família, uma outra mãe, outros novos irmãos, uma outra casa, uma outra vida. E isso, só pelo fato de ser amiga dela. Não quero exaltá-la aqui, "rasgar ceda" ou "puxar-saco". Mas precisava deixar, o que sinto, registrado, não para que ela saiba, porque ela sabe, mas para que o mundo inteiro saiba que ainda existem pessoas dispostas a dar a vida por você, pessoas boas, amigas, doces, que te fazem rir só por existirem e que te fazem chorar de saudades dos momentos bons. Para que o mundo saiba que ainda existem pessoas dispostas a amar com toda força.
A gente meio que se entende no olhar. Eu sinto o que ela sente mesmo sem saber o que está acontecendo. Ela me liga quando eu mais preciso, sem saber que eu precisava. Ela me encanta com a voz mais doce do mundo que ganhou de Deus. Fico feliz só de olhar pra ela, só de pensar nela, só de saber que ela existe. E eu odeio, do fundo do meu coração, aqueles que machucam o coração dela.
Não sei o que somos de verdade. Somos amigas-irmãs, irmãs-amigas ou sei lá o que. Acho que somos uma pessoa só dividida em duas partes não muito iguais (acho que da parte dela um pouco menor, hahahahaha....), mas duas partes que foram feitas de amor, de alegria, de amizade. Que foram feitas com carinho e com doçura.
Aliás, doçura é o que define a minha melhor amiga, minha irmã que amo, o amor da minha vida
Mayara Valente Barros Cecim =======>>

A magia do sorriso.

Posted terça-feira, 26 de julho de 2011 by Adriana Cecim
Sou fascinada por sorrisos. Acredito na magia que cada sorriso traz as nossas vidas. É impossível ver uma criança sorrir e não sorrir junto. Ver pessoas, que perderam tudo, com um sorriso no rosto e não ficar emocionada com isso. Não acredito que rir com facilidade torna uma pessoa boba, acredito que rir do que nos faz bem seja uma forma de mostrar ao mundo que há mais coisas boas do que se pode imaginar, e que é melhor sorrir do que ficar triste.
Sorrisos mudam o mundo. Fazem famílias serem reconstruídas; transforma situações ruins em coisas boas; fazem com que as pedras no caminho sejam pequenas demais para doerem nos pés; transformam brigas em situações divertidas; evitam tragédias; fazem os pensamentos destrutivos se tornarem carinhos inesquecíveis; tornam doces as lágrimas.
Como diz Rita Ribeiro: "Verás a riqueza que o sorriso traz. Se as portas estão fechadas elas vão se abrir. Sorri para o escuro, ele vai clarear."
Não há quem resista a magia de um sorriso sincero.  

E de repente acontece.

Posted segunda-feira, 25 de julho de 2011 by Adriana Cecim
É incrível, que com o tempo você vai se surpreendendo com algumas coisas e deixando de acreditar em outras. Passamos a conhecer pessoas que nem imaginávamos que existiam e deixamos algumas que pensávamos ser para sempre.
De repente acontece. É surpreendente como algumas pessoas entram em nossas vidas do nada, sem parecer ter motivo algum, mas mais na frente você percebe o quanto sua vida mudou por causa de uma ligação, de uma conversa no facebook ou de retiro em um fim de semana. E estas mesmas pessoas, que nos conhecem em apenas alguns dias, parecem ter uma intimidade de um milhão de anos. Porque o tempo é muito traiçoeiro. Eu me arrisco a dizer - e acredito nisso - que nada acontece por acaso. Porque tudo tem um sentido, uma direção, um motivo.
Não conheço muito desse mistério do que acontece de repente, eu ainda me encanto com o rumo que, as vezes, a minha vida toma, ou tomou. Conheci pessoas que mudaram minha história e outras que, mesmo não tendo passado muito tempo presente, me ensinaram coisas extraordinárias que vou levar para sempre. Tive "amigos" que passavam todos os dias comigo e parecia que nada nos separaria, mas descobri que nem tudo aquilo que parece ser é, verdadeiramente. Chorei com isso, mas aprendi com Guimarães Rosa que "o que tem de ser tem muita força", e já não choro mais.
Não sei o que vai acontecer daqui para frente. Não sei como essas pessoas que conheço de repente vão interferir no meu caminho, mas espero sempre o melhor, mesmo que agora não pareça, pois tudo o que acontece, mesmo sendo ruim, tem um lado bom.
Eu acredito no melhor das pessoas. E vai ser sempre assim.

Minha fértil imaginação. (Redação que fiz no cursinho)

Posted quarta-feira, 13 de julho de 2011 by Adriana Cecim
Abriu os olhos, estava só. Procurou, mas não havia ninguém em casa, nem nas ruas, nem em lugar algum. "Estranho", pensou ela. Tudo estava abandonado, frio, escuro. Seus olhos, em constante movimento, procuravam alguém, um sinal de vida. Tinha passos largos e apressados, quase que corria; sem rumo, com lágrimas nos olhos. Não entendia o porquê de tudo estar daquele jeito. Era o seu mundo, mas não o mesmo. Conhecia bem o seu bairro: era alegre e movimentado, com vizinhos cortando a grama e crianças brincando de pique-esconde. Agora parecia que todos haviam se escondido dela, ou ela de todos. Estava confusa, não sabia onde estava. Era seu bairro, não era. Onde estaria todo mundo? Sumiram?
Sentia-se só e abandonada, como uma criança de rua largada, sem entender o porquê das pessoas a rejeitarem. Sentou-se na beira da calçada fria e, com a garganta engasgada a espera de um choro, pediu: "Socorro, alguém me ajude". Foi aí que ela o viu, com flores nas mãos andando em direção a sua casa e com uma expressão triste, muito triste. Ela gritou: "Amor, amor", mas ele não ouviu. Então ela correu ao seu encontro esperando que ele a olhasse, mas ao chegar perto foi como se estivesse esbarrado em uma parede de concreto invisível. E repetiu a tentativa mais algumas vezes. Foi inútil - é claro - ela não podia tocá-lo. O acompanhou até em casa e, ao chegar, todos haviam aparecido. Estavam tristes, se cumprimentando e chorando. Viu seus pais encostados em cima de alguma coisa preta e comprida. Estava embassada, como algumas pessoas dali. Sua mãe chorava muito e seu pai perdera a felicidade. Também não conseguia os tocar. Resolveu então olhar melhor para o negócio embassado e, como em um susto repentino, deu um pulo para trás. Ela correu, sufocada pelo choro e desesperada como quando se corre sem rumo, por causa de algo perdido. Abriu a porta do quarto e se jogou na cama: contraiu os músculos, agarrou-se ao travesseiro, enfiou nele a cabeça, mordeu os lábios sufocando o grito mais profundo: "Isso não pode estar acontecendo comigo".
Estava morta.

Abraços

Posted quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 by Adriana Cecim

"Sou apaixonada por abraços. Não resisto a segurança de abraços fortes, sinceros que me envolvem e sinto como um choque de esperança que me fizesse ver as coisas de outra maneira.
 Então poupe-se de procurar palavras pra me agradar, de algo que me faça sorrir e me sentir melhor...Apenas me abrace e segure bem forte."

(Isabella Carneiro)

Célio Bentolaire...leãozinho...meu chato preferido.

Posted by Adriana Cecim

Hoje vou falar de um amigo...daqueles amigos que se conhece a pouco tempo, mas parece que faz um tempão.
O nome dele é Célio Garcia, mas prefiro chamá-lo de Célio Bentolaire, e ele também gosta de ser chamado assim. Bentolaire é o pseudônimo dele. Ele não sabe disso, mas eu amo esse pseudônimo, se não fosse dele, eu roubaria pra mim.
Falar do Sal (esse é o apelido dele) é.........COMPLICADO. Tá bom ele é meu amigo, mas não é fácil falar de uma pessoas que se conhece á cinco dias. Então, as pessoas perguntariam porque eu estou escrevendo isso se mal o conheço.
Bom, esse garoto me fez tão bem em 1 dia como meus amigos me fizeram em 8 anos. Claro que não vou comparar uma amizade de oito anos com uma de cinco dias, mas nesses dias (em especial no primeiro deles) me senti a pessoa mais feliz do mundo por ter amigos, como nunca mais tinha me sentido.
Na segunda feira fui na casa dele, e de repente ele me olhou e disse: "você quer almoçar comigo hoje?" Mesmo que eu quisesse recusar não poderia. Me senti importante, me senti valorizada, me senti como se estivesse com um dos meus amigos que estão distantes, porque só eles faziam isso comigo. Sei que parece uma coisa boba, mas essas coisas bobas me fazem feliz.
Visitar a casa de um amigo era constante quando eu morava em Belém, e mais ainda meus amigos visitarem a minha. Por isso, quando passei o dia na casa dele, vivi como se estivesse novamente em Belém, e isso foi incrível.
Como não consigo deixar de falar coisas boas às pessoas quando estou feliz, falei o quão estava feliz pelo dia que ele me proporcionou.
Falar do Célio Bentolaire agora é uma tarefa ainda complicada, mas quando temos coisas boas pra falar de pessoas, todas as palavras são fáceis. O Sal é uma pessoas chata, mas meu chato preferido. Que adora o filme 'Efeito Borboleta', mas gosta mais ainda do Senhor dos Anéis. Ama chocolate meio amargo, e adora fazer coisas só pra me provocar. Odeia que alguém censure um poema dele. Ah é, ele escreve, e muito bem por sinal.
O Sal tem uma baixo, mas mal sabe tocá-lo, faz um ano que ele tenta aprender. Ele tem um cordão que nunca tira, nem pra dormir. Tem um olhar lindo que combina perfeitamente com o sorriso (cínico) dele. Tem um cabelo lindo que quando acorda parece a juba de um leão, e que eu acho lindo. Ele faz umas caras e bocas tão lindas que ninguém que eu conheço faz igual.
Na verdade, a intenção desse post é somente para declarar o meu sentimento de enorme gratidão que sempre terei por ele.
Ao meu amigo Sal ou Leãozinho ou melhor: Célio Bentolaire, que me fez feliz em apenas um dia e que disse que mesmo eu não parecendo uma pessoas confiável, ele confia em mim. E ter pessoas que te fazem feliz em apenas um dia e, que estão sempre em seus melhores pensamentos, é a melhor coisa do mundo, e não tem como deixar de falar deles.
E só para esclarecer eu chamá-lo de Leãozinho, é porque quando estávamos juntos, conversando a sós, começou a tocar uma música linda que não consegui não prestar atenção e que agora lembra muito ele. A música é O LEÃOZINHO do Caetano Veloso, eu disse que amei a música e ele disse que a mãe dele chamava ele de Leãozinho quando ele acordava. E agora não tem como não pensar nele como um Leãozinho. O leãozinho que tem o melhor pseudônimo do mundo e que nunca mais sairá do meu pensamento e do meu coração como o amigo mais chato que me fez feliz em um dia.
Obrigada, meu chato preferido, Célio Bentolaire.

Não sei o que postar.

Posted sábado, 12 de fevereiro de 2011 by Adriana Cecim
Fazia muito tempo que eu não postava no meu blog, e muito menos acessava ele.
E nessas muitas vezes pensei em muitas coisas, coisas boas para se pstar em um blog, mas muitas vezes não sei como postar, tenho dificuldade de organizar as palavras e sempre acho que não ficou muito bom. \por isso deixei de postar.
Tenho acessado, sempre o TUMBLR, não que seja melhor que outro site, mas lá posto coisas curtas e pensamentos rápidos que tenho. Não significa que tenho pensamentos pequenos, só não sei como escrevê-los, e como queria saber repassá-los para o papel.
Este ano espero esrever mais no meu blog, acredito que quando treinamos muito uma coisa acabamos, um hora, fazendo-a bem. Então quero usar o blog para meu treinamento, mesmo que ninguém leia ou goste, mas espero treinar e um dia sei que farei bem...
Isso vai me servir muito na hora de fazer vestibular, porque ninguém chega a nenhum lugar se não tentar.
Se alguém ler esta postagem, não peço que reblog ou mesmo goste, mas se puder comentar, mesmo que seja uma crítica, agradeço.

Os valores da vida.

Posted by Adriana Cecim
Semana passada assisti um filme do Pateta que, a príncípio parecia bobo, mas tinha uma história bem interessante e atual. O filho do Pateta (Max), ia pra faculdade e o Pateta estava triste porque o filho ia morar longe. Depois de alguns dias o Pateta foi demitido porque não tinha um curso superior e resolveu fazer, também, faculdade, junto com o filho porque imaginou que ia ser bom estudar junto com ele. Mas como todos esperavam não foi. O Max se sentia envergonhado porque o Pateta era meio bobo e queria ficar perto do filho, e não era isso que ele queria que os amigos vissem...
Não vou prolongar a história porque o que mais importa eu já relatei.
O que quero dizer é que, atualmente, os jovens/adolescentes não dão mais valor em seus pais. Não querem mais que a mãe leve na escola, não querem mais andar de mãos dadas com o pai, não querem mais sair com os pais pra não parecerem "caretas" em meio aos colegas.
É muito triste ver um pai tentando ficar perto do filho, e ele o rejeitar. Ver uma mãe pegar na mão do filho pra atrevessar a rua e ele ficar com raiva porque diz que já sabe atravessar sozinho.
Aonde estão nossos valores? Aonde estão nossos jovens que lutavam por um mundo melhor e não tinham vergonha de dizer que amavam seus pais.
Será que é mais importante ser popular e esquecer dos pais? Acho que os jovens ainda não tiveram consciência de que foram esses seres maravilhosos que esperaram 9 meses pra nos conhecer, que foram eles que nos alimentaram e que nos amaram desde o primeiro suspiro de vida, que são eles que nos levam para escola e ficam com o coração apertado de nos deixar sozinhos com pessoas desconhecidas, são eles que cuidam de nós quando estamos doentes ou quando ninguém mais quer cuidar e que são eles que ficam do nosso lado e nos amam mesmo quando nós estamos no fundo do poço...esses são nossos verdadeiros amigos.
Eu tenho orgulho de quando minha mãe segura na minha mão pra atravessar a rua, e de quando meu pai anda de mãos dadas comigo no shopping...me sinto segura e isso me basta. É isso que desejo a todos os jovens de hoje, que tenham orgulho de segurar na mão dos pais, porque um dia podem não ter mais nenhuma mão para segurar e a queda será muito maior.
No filme o Max reconhece esses valores e sabe que não tem nenhum outro melhor amigo que o Pai. Será que nossos jovens vão reconhecer a tempo? Espero que o tempo seja generoso e não tome os pais antes deles reconhecerem o valor de cada um.
E que o amor, acima de tudo, prevaleça.